Esses tais, porém, insultam o que não conhecem. E encontram sua perdição fazendo tudo por instinto, como os animais irracionais. Ai deles! Entraram pelo caminho de Caim, precipitaram-se por ganância no erro de Balaão e morreram como Coré na sua revolta. Esses homens são a desonra de vossas refeições fraternas, onde se banqueteiam e se saciam sem um mínimo de vergonha. São nuvens sem água, que passam levadas pelos ventos. São árvores do fim do outono, sem frutos, mortas duas vezes, arrancadas pela raiz. São ondas furiosas do mar, espumando as suas próprias abominações. São estrelas cadentes, para as quais densas trevas estão reservadas para sempre. Para eles também vala o que predisse Henoc, o sétimo depois de Adão:
" O Senhor veio entre milhares de seus santos. Veio para julgar a todos e convencer a todos os ímpios das obras de impiedade que cometeram e das palavras insolentes que, como ímpios pecadores, disseram contra ele". Eles são uns descontentes, homens que vivem ao sabor de suas paixões. A sua boca fala altivamente e ao mesmo tempo adulam pessoas de quem esperam vantagens.
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